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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A história o vinho no Brasil

A história do vinho no Brasil
imagem -kinadofeijaoverde

História do vinho no Brasil

Com os colonizadores vieram as primeiras mudas de videiras. Brás Cubas, fidalgo nascido no Porto, foi o primeiro viticultor e plantou as videiras na região litorânea de São Paulo, onde hoje está a cidade de Cubatão.
A experiência não deu certo. Obstinado, Brás Cubas fez nova experiência, dessa vez bem sucedida, plantando videiras no alto da serra, onde atualmente está a cidade de Taubaté.
O vinho começou a ser produzido e por volta de 1640 foi feito a Ata da Sessão de Implantação da Câmara de São Paulo tratando da padronização da qualidade e dos preços dos vinhos.
Nesse mesmo período, com a colonização do nordeste pelos holandeses, Mauricio de Nassau início o cultivo de vinho na ilha de Itamaracá, para suprir o consumo de toda a nova população da região.

Mas a euforia do agricultura durou pouco… só até a descoberta do ouro
Com a descoberta do ouro a viticultura foi deixada de lado e, consequentemente, o preço do vinho subiu e passou a ser objeto de desejo e símbolo de riqueza. Com o crescimento do Brasil, começaram a surgir pequenas industrias que retiravam receita de Portugal. Por essa razão, para preservar a receita de Portugal, Dona Maria I, a Louca, em 1785 proibiu toda a atividade manufatureira no Brasil, o que, seguramente, sepultou o desenvolvimento da indústria do vinho.
Posteriormente, com a vinda da família real para cá, os portos foram abertos e vinhos de todas as partes do mundo passaram a ser importados pelo Brasil.
No reinado de D. Pedro II – por volta de 1870, a Serra Gaúcha passa a ser povoada por imigrantes italianos, que deram inicio à indústria vitivinícola brasileira. Para organizar a produção, distribuição e venda do vinho para o resto do pais, e também aumentar a arrecadação de impostos com a comercialização do vinho, o governo incentivou a constituição de cooperativas, instituto de grande sucesso em outros países.

Em 1910 já existiam mais de 30 cooperativas e em 1912 foi fundada a Federação das Cooperativas do Rio Grande do Sul
Problemas políticos, entretanto, fizeram com que as cooperativas sumissem, fazendo com que as negociações voltassem a ser individuais.
A partir de 1920 os produtores gaúchos começam a buscar mais qualidade para seu produto. Em 1929 foi fundada a Sociedade Vinícola Riograndense – Granja União – que passa a comprar e escoar toda a produção de uva e vinho de Caxias do Sul.
Essa Sociedade estimulou a volta das cooperativas e muitas delas existem até hoje, como a Cooperativa Agrícola Garibaldi. A qualidade da produção melhora com os ensinamentos do professor Celeste Gobbato, italiano que fincou raízes no Brasil.
Foi a invasão de multinacionais, como a Martini e Rossi, da Itália, a Cinzano, associada à francesa Chandon, e a Almadén, dos Estados Unidos, que impulsionou a produção nacional, pois mostraram para os produtores locais a necessidade de modernização e de uma administração profissional.
Tradicionais famílias, como Salton, Miolo, Garibaldi, Pizzato, Dal Pizzol, Valduga, Pedrucci, Aurora, dentre diversas outras, entendem a necessidade de modernização e se profissionalizam para revolucionar a história do vinho brasileiro e chegar até os dias atuais, com prêmios internacionais e destaque maior a cada ano!

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